sexta-feira, 17 de maio de 2019

Os terminais aeroportuários



Os terminais aeroportuários de passageiros servem para ser feita a deslocação intermodal dos mesmos, têm oportunidade de adquirir bilhetes, despachar as bagagens e passar por todo um controlo de segurança. 

Geralmente, um aeroporto grande pode ser composto por uma grande variedade de terminais e salas de embarque, ou seja, cada terminal pode constituir várias salas de embarque. Ao contrário dos aeroportos mais pequenos, estes têm apenas um terminal com uma sala de embarque. A imagem que se segue, é um modelo típico de alguns aeroportos que foram construídos nos anos 30 e 40 e que ainda hoje mantém a estrutura.

 


Os aeroportos consideram normalmente os terminais consoante as companhias aéreas, a duração do voo, a parte de lazer e restauração que deve estar presente, os embarques e desembarques, se o voo vai para dentro ou fora da comunidade em questão e muitas outras caraterísticas a ter em conta. Cada aeroporto, tem a sua maneira de escolher como quer fazer a organização relativa aos seus terminais, tendo sempre em conta as vantagens para o mesmo.

Focando o caso do Aeroporto de Lisboa, é formado por dois terminais. O terminal 1 é onde são feitas maioritariamente as entradas e saídas internacionais dos voos, enquanto que no terminal 2 são feitas apenas as saídas dos voos das companhias aéreas “low-cost”, através de um método simplificado e rápido com o objetivo de tirar o melhor proveito da estância, é reduzido em lazer e restauração, nos balcões de informação, de check-in e de embarque, o controlo de segurança é mais reduzido e não é necessário o transporte do passageiro até ao avião, visto que pode ser feito a pé. O desembarque dos passageiros das companhias “low-cost” são sempre efetuados no terminal 1.

domingo, 12 de maio de 2019

Gestão do tráfego aéreo



A Gestão do tráfego aéreo nos aeroportos é feito na torre de controlo, como referido no post anterior, são os controladores aéreos que executam esta função tão importante e de elevado risco.

Em relação ao número de pessoas que são necessárias para fazer esta gestão, pode existir apenas um controlador ou vários numa torre, mas o mais comum nos aeroportos é haver duas pessoas, uma para controlar os movimentos dos aviões e veículos que se encontram na zona aeroportuária, de modo a efetuarem as suas deslocações num método seguro. O outro para controlar as movimentações dos aviões no ar, está encarregue de dirigir via rádio aos que passem pelo espaço aéreo, aos que irão efetuar conexão com o aeroporto, tendo sempre o visor de radar por perto, para que os processos de aterragem e descolagem sejam feitos com segurança, evitando os acidentes.

Os controladores aéreos devem manter contato com os pilotos dos aviões que vão efetuar a aterragem no aeroporto ou descolagem desde o mesmo, para que este processo seja feito de forma eficaz, os pilotos devem obedecer a todas as ordens dadas pelos controladores. Quando é necessário aterrar os aviões, os controladores mandam-nos fazer trajetos para que cada um tenha tempo de fazer a sua manobra em segurança e no seu devido tempo.

Os objetivos desta gestão do tráfego aéreo é essencialmente prevenir os acidentes entre os aviões, entre os aviões e estruturas, como edifícios, antenas, pontes, entre outras, manter uma corrente organizada de tráfego aéreo, no caso de ocorrer um acidente, devem informar as unidades de resgate para se dirigirem ao local.

As previsões para os próximos anos, indicam que o tráfego aéreo irá aumentar entre 3 e 4% por ano, e acredita-se que será ainda maior em países como a Ásia e os Estados Unidos, o que apresenta grandes desafios para os controladores aéreos.

Neste link abaixo, mostra-nos como funciona o trabalho dos controladores aéreos e como fazer co que um avião aterre:

sexta-feira, 10 de maio de 2019

A torre de controlo



A torre de controlo, é um edifício com a forma de uma torre e que na parte superior podemos encontra uma sala, desde a qual se efetua o controlo do tráfego aéreo de um aeroporto. É essencial ter em conta, a localização e a altura da torre, para conseguir efetuar o controlo de forma eficaz, por outras palavras, é um observatório devido à sua altura e uma direção pela equipa que constituí. A torre é revestida de vidro, para que o sol não ofusque os trabalhadores, e para que estes consigam ter uma visão 360 graus. No topo encontram-se umas luzes, geralmente são de cor verde e branca, para que os pilotos reconheçam a torre de controlo e a zona aeroportuária.

Esta pode ou não possuir um radar, mas caso o possua, aumenta a segurança e confiabilidade para efetuar as intervenções necessárias e de certa forma, facilita o trabalho ao controlador aéreo.

É nesta torre, que se tem o poder de determinar os caminhos que os aviões vão traçar dentro e fora de um aeroporto, tal como decidem quando é que um avião deve efetuar a sua descolagem e a sua aterragem na zona aeroportuária. Também, se deve salientar o caso de terem acesso a todo um espaço aéreo designado ao aeroporto em questão. Estão dentro desta torre de controlo, os controladores aéreos, que são aqueles que fazem todo o controlo do tráfego aéreo dentro da zona aeroportuária e dos limites estabelecidos, têm um papel bastante importante e o seu trabalho tem um risco profundamente elevado.

As funções fundamentais da torre são, as de organizar como o tráfego aéreo é executado de uma maneira mais acelerada e segura, o controlo pode ser realizado a qualquer hora do dia, com qualquer que seja o estado meteorológico a que estão sujeitos. Geralmente têm um trabalho contínuo, dependendo do aeroporto, ou são definidos horários específicos.


domingo, 5 de maio de 2019

A manutenção dos aviões


Por detrás de todo um sistema de segurança e conforto que os aviões proporcionam aos seus passageiros, estão milhares de horas de trabalho efetuadas pelos engenheiros, técnicos e mecânicos que trabalham geralmente nos hangares situados nos terminais aeroportuários. Os hangares estão construídos de modo a melhorar cada vez mais os graus de segurança, de eficácia e da economia do país. Apesar de haver um elevado custo económico para ser efetuada a manutenção dos aviões, é desta maneira que é garantida um excelente e constante progresso na aviação.

A manutenção dos aviões por vezes, pode ser feita de uma forma tão profunda que pode ser necessário desmontar o avião na sua integral, com o objetivo de verificar as ligações existentes e as asas. Por outro lado, deve se averiguar em função da utilidade do avião em causa e também, do número de horas de voo efetuadas.

Há dois tipos de manutenções em linha, a não programada que é quando se constata uma avaria, e a programada que é feito um plano de inspeção e permuta de partes necessárias num avião. No que diz respeito às programadas, podem ser:

- Trânsito, que são rápidas e aquelas a realizar antes de cada voo, para ter uma visão geral do estado do avião.

- Diária, aquela que deve ser feita antes do primeiro voo de cada dia, de modo a que não excedam 48 horas e que seja verificado o estado geral do avião com mais tempo.

- Revisão S, é feita a cada 100 horas de voo por avião, são verificados todos os aspetos relacionados com a segurança do avião, e efetuam quaisquer alterações se necessário.

No que tange a uma manutenção menor, divide-se em três categorias:

- Revisão A, inspeção dos sistemas, componentes e da estrutura em si, tanto no interior como no exterior do avião.

- Revisão B, testa a segurança dos sistemas, componentes e estrutura e altera o que apresentar anomalia.

- Revisão C, é a mais completa e ampla das três, engloba a zona interior como a exterior do avião, como também, os sistemas e as instalações.

Todas as empresas devem seguir e cumprir com estes planos de manutenção, para um melhor desenvolvimento da segurança nos voos. Assim que as companhias procederem a uma manutenção maior, o avião sairá do hangar com 0 horas de voo, como se tivesse saído da fábrica.

Para um melhor entendimento desta temática, sugiro que visualize o seguinte vídeo:
https://vimeo.com/22714641

sexta-feira, 3 de maio de 2019

A carga e descarga das mercadorias



Hoje em dia, a localização dos aeroportos influência de certo modo as decisões de onde se deve situar uma empresa que seja internacional, ou seja que dependa de empresas situadas noutros países. Deste modo, dispõem de uma variedade de qualidade de serviços aéreos para maximizar a eficiência das trocas de informação, ou mesmo de mercadorias entre empresas.

É de destacar que o mercado mundial de mercadorias, tem tido um crescimento cada vez mais acentuado e importante para a economia mundial, em especial às de grande valor acrescentado e estas são realizadas maioritariamente via aérea, é por isso que os aeroportos requerem três elementos essenciais para este tipo de processos, o espaço aéreo deve ser altamente controlado, a infraestrutura aeroportuária deve ser adaptada e os aviões.

No que se refere à infraestrutura aeroportuária, é bastante relevante haver um terminal apenas para a carga aérea, ou seja, onde estejam todas as cargas e descargas localizadas, cujas funções são de extrema importância, assim podemos encontrar o procedimento de receber, classificar, preparar, consolidar, armazenar, a passagem pelo controlo aduaneiro e claro, o transporte até ao seu consumidor final das mercadorias. A carga tem de comparecer no aeroporto com devida antecedência à partida do voo, para ser verificada toda a sua documentação e para de seguida ser embarcada no avião, assim é emitida uma guia aérea de carga.

As equipas que estão destinadas a este procedimento, tratam das cargas consoante se o produto é exportado, ou importado, ou mesmo, se é frágil, valioso, perigoso, pesado, e entre outras caraterísticas relevantes para tal. A carga e descarga dos aviões, é feita através de plataformas móveis com paletes incorporadas, que têm um elevador para conseguir embarcar e desembarcar as mercadorias.

Como curiosidade, no topo do ranking dos aeroportos com maior volume de cargas anual está o aeroporto de Hong Kong, com 4161718 toneladas anuais.


domingo, 28 de abril de 2019

O embarque e desembarque dos passageiros nos aviões



O embarque e desembarque dos passageiros nos aviões é feito normalmente através das mangas, que são plataformas que fazem a ligação do terminal com o avião. São geralmente cobertas devido às condições metrológicas e permitem um acesso mais rápido, sofisticado e seguro, que se adapta com maior facilidade ao avião. Outro método para efetuar este procedimento, é através de escadas que se adaptam ao avião e à partida vêm acompanhados de autocarros para a largada e recolha dos passageiros.

Os autocarros partem do terminal em direção ao avião, quando não há presença destes meios, como no caso dos terminais low cost, os passageiros fazem o trajeto a pé desde o terminal até ao avião. Um exemplo desta ocorrência é no terminal 2 do Aeroporto de Lisboa.

As designadas de mangas, são túneis telescópios com um sistema de ar condicionado de elevada eficiência, painéis laterais metálicos e térmicos com vidro duplo, passadiço anti deslizante, de modo a que tenha uma fácil manutenção e que seja de longa duração. São também compostas por uma cabine, que é a parte que faz a ligação direta com o avião, com um sistema de rotação sincronizado e com um amortizador flexível para prevenção de danos quando vai ao encontro do avião.

Em especial, temos de ter em conta às pessoas com mobilidade reduzida, que têm de ter as mesmas vantagens que as restantes pessoas. Na maioria dos aeroportos, há meios que se destinam a ajudar estas pessoas. São fornecidas cadeiras de rodas normalmente desde que o indivíduo entra no check-in até que desembarca do avião. Onde geralmente há mais problemas é quando não há mangas disponíveis e por isso, têm uma plataforma elevatória onde a cadeira é incorporada e faz chegar o passageiro à porta do avião.

Na imagem que se segue, mostra a plataforma que é usada pelas pessoas de mobilidade reduzida:

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Os veículos mais importantes e necessários num Aeroporto


Os Aeroportos precisam de ter um fácil acesso no que diz respeito às estradas, para conseguir fazer o transporte para o interior e exterior, como por exemplo a entrada e saída de viaturas de assistência, autocarros, bombeiros e de outros primeiros socorros, na eventualidade de ocorrer qualquer acidente. Todas as estradas devem estar respetivamente assinaladas e visíveis.

Através disto conseguimos perceber que os aviões não são o único transporte que um aeroporto necessita. Cada transporte tem a uma função característica associada para manter o bom funcionamento de um aeroporto no que resultará num bom tráfego aéreo.

Em relação às viaturas de assistência podemos dar o exemplo de um” push-back”. A sua função é dirigir o avião dentro de um aeroporto para as suas posições de limpeza, verificação de combustível, etc. Este meio de transporte encontra-se geralmente localizado na pista de aterragem e faz parte de um ciclo de qualquer avião. Estes são levados para a área onde se encontram as mangas, que se designa de “finger”, onde é lhes fornecido toda a eletricidade de que necessitam para a iluminação ou mesmo até a refrigeração da cabine.

Caso não haja mangas disponíveis, o avião ficará localizado numa zona em que terão de utilizar meios de transporte que lhes forneçam a mesma electricidade e todas as outras regalias.

Exemplo de alguns dos meios de transporte, que são utilizados com maior frequência:
⁃ Carros destinados à carga e descarga, com um suporte adicional que contém uma passarela;
⁃ Autocarros para embarcar ou desembarcar os passageiros;
⁃ “Pick-up” é o veículo que é seguido pelo avião, para o seu destino final que geralmente é a pista da descolagem, e está em constante contato com a torre de controlo;

Para um melhor entendimento, o link abaixo é extremamente interessante e mostra muitos dos veículos anteriormente referidos:

Os terminais aeroportuários